O
ano de 2011 foi um ano de conquista para a comunidade LGBT, uma vez que os
relacionamentos homoafetivos alcançaram os status de família
constitucionalmente protegida. Contudo, a igualdade ainda não foi alcançada. Os
legisladores e a sociedade insistem em inferiorizar as questões do grupo LGBT.
Se
um homossexual quer se casar é uma briga judicial enorme, permitiu-se a União
estável homoafetiva, mas “casamento já é demais”. A criminalização da homofobia
enfrenta uma oposição absurda e uma das justificativas é que nós não estamos
preparados. Não estamos preparados para respeitar? Qual a grande dificuldade
que existe em não agredir alguém? Os transexuais tem que conviver diariamente
com um tratamento destinado a um gênero com o qual eles não se identificam.
Essa
é a nossa realidade: Gays são “convidados a se retirar” dos bares frequentados
pelos estudantes da UESC, na nossa Universidade há uma resistência em chamar os
transexuais por seus nomes sociais, sem nos furtarmos de mencionar as agressões
diárias a que o grupo LGBT está submetido.
Precisamos de leis
que garantam a igualdade? Sem dúvida. Mas precisamos ainda mais buscar a
compreensão de que não há nada mais fácil do que respeitar o próximo, do que
entender que somos todos iguais em nossas diferenças. Para isso, espaços de
discussão, como o promovido pelo COLETIVO MOBILIZA na Semana de
Interdisciplinaridade, são essenciais. Precisamos ocupar os espaços políticos,
como a Parada da diversidade.
Se você, assim como
nós, não consegue fechar os olhos diante de qualquer tipo de opressão, MOBILIZE-SE!!!!
Camilla Pina
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