quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Diga sim ao amor e não à homofobia!


O ano de 2011 foi um ano de conquista para a comunidade LGBT, uma vez que os relacionamentos homoafetivos alcançaram os status de família constitucionalmente protegida. Contudo, a igualdade ainda não foi alcançada. Os legisladores e a sociedade insistem em inferiorizar as questões do grupo LGBT. 
Se um homossexual quer se casar é uma briga judicial enorme, permitiu-se a União estável homoafetiva, mas “casamento já é demais”. A criminalização da homofobia enfrenta uma oposição absurda e uma das justificativas é que nós não estamos preparados. Não estamos preparados para respeitar? Qual a grande dificuldade que existe em não agredir alguém? Os transexuais tem que conviver diariamente com um tratamento destinado a um gênero com o qual eles não se identificam.
Essa é a nossa realidade: Gays são “convidados a se retirar” dos bares frequentados pelos estudantes da UESC, na nossa Universidade há uma resistência em chamar os transexuais por seus nomes sociais, sem nos furtarmos de mencionar as agressões diárias a que o grupo LGBT está submetido.
Precisamos de leis que garantam a igualdade? Sem dúvida. Mas precisamos ainda mais buscar a compreensão de que não há nada mais fácil do que respeitar o próximo, do que entender que somos todos iguais em nossas diferenças. Para isso, espaços de discussão, como o promovido pelo COLETIVO MOBILIZA na Semana de Interdisciplinaridade, são essenciais. Precisamos ocupar os espaços políticos, como a Parada da diversidade.
Se você, assim como nós, não consegue fechar os olhos diante de qualquer tipo de opressão, MOBILIZE-SE!!!!

Camilla Pina

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