terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Exportações baianas crescem em 2012

Do Pimenta
Autor: Seu Pimenta

A Bahia registrou crescimento de 2,3% de suas exportações em 2012 na comparação com o ano anterior. De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEC), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Planejamento, o Estado já responde por 60% das vendas externas realizadas pelo Nordeste.
O valor das exportações baianas no ano passado chegou a US$ 11,27 bilhões, um recorde histórico de acordo com o governo. Os setores que tiveram os melhores desempenhos foram os de petróleo e derivados (crescimento de 9%), soja e derivados (11,6%), algodão (7,2%) e o de metais preciosos (4,3%).

Itabuna gera apenas 559 empregos em 2012

Do Pimenta
Autor: Seu Pimenta

Os setores da indústria e da construção civil em Itabuna apresentaram o pior desempenho dos últimos 12 meses do ano passado e cortaram, juntos, 290 postos de trabalho em dezembro.
Os dados do Ministério do Trabalho e Emprego revelam, também, que o resultado não foi pior por que comércio e serviços fecharam o último mês de 2012 no azul, gerando, respectivamente, 42 e 37 novas vagas.

Bahia tem queda na geração de empregos

Do Pimenta
Autor: Seu Pimenta

Após atingir recorde de criação de novos empregos em apenas um ano (123.047 em 2010), a Bahia fechou 2012 com o pior resultado desde quando o governador Jaques Wagner chegou ao poder: 36.847.
Até agora, o mais baixo havia sido em 2007, ano em que todos os setores da economia baiana abriram 40.922 novos postos de trabalho com carteira assinada.

sábado, 26 de janeiro de 2013

O Preço do Peleguismo

Em nota, Zé Maria, Presidente Nacional do PSTU, responde aos ataques de editorial do jornal O Estado de S. Paulo ao partido. O editorial responsabiliza o "radicalismo" de sindicalistas pela ameaça de 1500 demissões na GM de São José dos Campos (SP)

ZÉ MARIA
Presidente nacional do PSTU e ex-candidato a Presidência da República

O jornal O Estado de S. Paulo publicou um editorial nesse dia 24 de janeiro no qual ataca, de forma vergonhosa, os metalúrgicos que lutam neste momento em São José dos Campos (SP) contra as 1500 demissões que a GM ameaça realizar. O editoral "O preço do radicalismo" ataca ainda a direção do sindicato e o PSTU que, segundo eles, seriam os verdadeiros responsáveis pela dispensa massiva que assombra a cidade.
Atuando como verdadeira assessoria de imprensa da GM, o jornal justifica as demissões e a série de "flexibilização" de direitos trabalhistas que a montadora vem impondo às suas plantas, lamentando o fato de que o mesmo não tivesse sido possível fazer em São José dos Campos devido à mentalidade "retrógada" dos sindicalistas. Para o jornal, tais medidas visam "reduzir os custos operacionais, aumentar sua produtividade, e assim, defender seus mercados e, se possível ampliá-los". Um eufemismo para defender cada vez mais os lucros das empresas.


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Esse editorial do Estadão é um ótimo exemplo de como a grande mídia de nosso país defende os interesses das elites, nesse caso, uma grande multinacional estrangeira que fatura bilhões todos os anos em nosso país com a ajuda de nossos "caridosos" governantes, e às custas da perpetuação e do agravamento das mazelas sociais que afligem o povo brasileiro. Esse raivoso ataque às direções combativas do movimento operário brasileiro e a seus métodos de luta reafirma e deixa muito evidente o caráter de classe desse jornal:

O Preço do Radicalismo

O Estado de S.Paulo

Dominados pelo radicalismo, que os impede de entender as transformações pelas quais passa o mundo, especialmente o mundo do trabalho, dirigentes sindicais dos metalúrgicos de São José dos Campos inviabilizam investimentos na expansão do parque industrial da região, reduzem as oportunidades de emprego, prejudicam os trabalhadores que dizem defender e, cada vez mais distantes do realismo que marca a atuação de outros sindicalistas, decidiram prejudicar a população, com a interrupção do tráfego na Rodovia Presidente Dutra, que liga as duas maiores cidades do País. Agindo de modo insensato, afastam-se cada vez mais dos trabalhadores e se arriscam a perder o direito de se proclamarem seus representantes.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Não entendi aquela conversa.

Eu e o pássaro geômetra.

Perguntei por que ele dava tantas voltas no céu

Tantas piruetas.

- Não sabes?

De um movimento circular podes tirar uma linha reta.

- Porque não voa em linha reta então?

- Para que?

- Chegaria mais rápido.

Ele riu…

-Chegar?

Entre um ponto e outro existem infinitos pontos

Nunca chegamos.

Por isso voamos e vocês andam.

Nós aprendemos a nos jogar.



Magno Luiz.

Salário mínimo: mentiras e verdades

De A Nova Democracia

Por Henrique Júdice

Iniciado 2013, o salário mínimo nacional passou de R$ 622 a R$ 678 – um aumento nominal de 9% e "real" de 2,73%, caso se considere o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) expressão da realidade, como manda uma lei diariamente desmentida na roleta do ônibus ou na prateleira do supermercado.
Como de costume, repetiu-se a cantilena das agências oficiais (IBGE, IPEA) e dirigentes sindicais oficialistas acerca da suposta valorização do salário mínimo levada a cabo pelos governos do PT desde 2003 (para alguns, ela teria começado com FHC).
Ao contrário, porém, do que se supõe em certos meios, uma mentira repetida mil vezes não se torna verdade. É preciso examinar mais detidamente essa questão – e este é um bom momento para fazê-lo, já que ela constitui uma das chaves para qualquer balanço honesto do decênio petista.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Capitalismo de espoliação

Da Folha de S. Paulo

Por Vladimir Safatle

Durante anos, o Brasil chamou a atenção do mundo graças a seu novo ciclo de crescimento. No entanto seria interessante perguntar-se sobre o tipo de capitalismo que tal ciclo gerou, sobre qual a especificidade da experiência brasileira e seus limites.
Colocar tal questão é importante porque, se há algo que chama a atenção no caso brasileiro, é a maneira como aprofundamos um modelo econômico oligopolista, de baixa concorrência e alta concentração. No Brasil, o capitalismo mostrou uma de suas faces mais brutais. Pois não ocorreu aqui fenômenos de pulverização de atores econômicos por meio de ciclos de abertura de start-ups e de defesa estatal de ambientes de multiplicação de grupos de empreendedores.
Na verdade, tivemos, muitas vezes, uma diminuição no número de tais atores através de políticas estatais que produziram ou incentivaram involuntariamente a oligopolização da economia em nome da criação de "grandes players globais".

Arrecadação federal bate recorde em 2012 e supera R$ 1 trilhão pela primeira vez

Do Bahia Notícias

A arrecadação de impostos federais subiu 0,7% em 2012 e bateu um recorde histórico, ao somar R$ 1,02 trilhão. Os dados foram divulgados, nesta quarta-feira (23), pela Secretaria da Receita Federal. De acordo com informações do Fisco, essa foi a primeira vez que a arrecadação federal rompeu a barreira de R$ 1 trilhão em um ano fechado. Em 2011, o governo federal havia somado R$ 969 bilhões. Desde 2009, quando o Brasil sentiu o impacto da primeira etapa da crise financeira, a arrecadação não tem queda real. 

A crise econômica mundial e a GM

Ameaça de demissões no Brasil faz parte da política da montadora em todo o mundo

LUIZ CARLOS PRATES (MANCHA)*, DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP)

FONTE: PSTU.ORG.BR

O final do ano de 2008, um dos momentos de aprofundamento da crise econômica, em particular nos Estados Unidos, marcou profundas transformações na GM. Acossada pela crise, a empresa chegou a entrar em concordata. Suas ações chegaram a valer menos de um dólar e o governo americano foi obrigado a intervir para impedir a bancarrota total da multinacional, o que teria consequências no agravamento da situação econômica mundial.
Em acordo que envolveu os ex-acionistas, o governo norte-americano, o canadense, e o VEBA, uma espécie de fundo de pensão administrado pelo UAW (o sindicato nacional dos trabalhadores da indústria automobilística), a empresa conseguiu sair da concordata rapidamente e promoveu uma grande reestruturação que já vinha sendo perseguida pela companhia há anos.
O governo Obama ficou com a maioria das ações e o controle da administração da GM. A saída da concordata no início de 2009 implicou no fechamento de 17 fábricas, na extinção de diversas marcas, na demissão de 35 mil trabalhadores e na criação de uma “Nova GM”, fruto da reestruturação.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Trabalhadores da GM entram em greve e ocupam Via Dutra

Metalúrgicos exigem que presidente Dilma tome medidas contra demissões

FONTE: WWW.SINDMETALSJC.ORG.BR

Os trabalhadores da General Motors de São José dos Campos entraram em greve, nesta terça-feira, dia 22, e ocuparam a Rodovia Presidente Dutra, como forma de pressionar o Governo Federal a proibir as 1.598 demissões programadas pela montadora.
A ocupação da Via Dutra aconteceu, no km 141, nos dois sentidos, em frente à fábrica da GM, das 6h30 às 7h30. Pneus foram queimados para interromper o trânsito e os trabalhadores tomaram a rodovia, com faixas e cartazes. Uma das faixas trazia a frase “Dilma, proíba as demissões na GM”. Cerca de 4,5 mil trabalhadores participaram da manifestação.
Após a ocupação, os metalúrgicos foram para suas casas, dando início à greve de 24 horas. A GM de São José dos Campos possui 7.500 trabalhadores. A produção está 100% parada e a fábrica deixará de produzir 480 veículos (modelos S10, Classic e Blazer) e 2.400 motores e transmissões durante a greve.

Está tudo podre por trás da maquiagem petista

Editorial do AND, Nº 102, Segunda quinzena de janeiro de 2013

A estabilidade do oportunismo petista na cabeça do velho Estado semifeudal e semicolonial brasileiro está cada dia mais próxima do ocaso. E não por causa do show de denúncias de corrupção que a extrema direita e seus veículos de imprensa promovem aos borbotões, possibilitando que PT e congêneres se aproveitem para levantar a bandeira do "perigo de golpe", que ainda é capaz de mobilizar incautos.
O fato é que as incontáveis manobras marqueteiras acerca das "realizações" de Luiz Inácio e Rousseff já não dão conta de encobrir a real situação do país e do povo brasileiro, acossado pela crise geral de superprodução relativa do capital cada vez mais profunda, embora ainda não tenha se manifestado de maneira tão dramática quanto na Europa.
De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal, do IBGE, a produção industrial recuou 0,6 % em novembro, em relação a outubro; e 1 %, se comparada a novembro de 2011. De janeiro a novembro de 2012, a produção foi reduzida em 2,6 %, voltando aos patamares de 2009, quando houve recessão.

Ofensiva contra os direitos trabalhistas deve aumentar

Será preciso a unidade das centrais sindicais e do conjunto dos movimentos sociais para enfrentar esse avanço
16/01/2013
Editoral da edição 516 do Brasil de Fato
Esse ano poderá ser marcado por uma perigosa ofensiva patronal contra as conquistas trabalhistas. Projetos de lei propondo a flexibilização de direitos apresentados em 2011 poderão ir à votação e contam com muita pressão da bancada patronal.
A influente entidade patronal Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou uma lista de 101 propostas de “modernização das relações trabalhistas” e pressiona fortemente o governo Dilma para que assuma essa pauta. A grande mídia repete a todo momento que é preciso “mexer nos direitos trabalhistas para o país seguir crescendo”.
Este quadro de ofensiva acarretou o recuo em propostas do interesse da classe trabalhadora, como a redução da jornada de trabalho, que segue trancada nas gavetas, aguardando a votação em plenário. Por outro lado, a Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados acelera as iniciativas patronais.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Brasil terá aumento de 500 mil desempregados até 2014

Do Estadão

Nos próximos dois anos, o número de pessoas sem trabalho no Brasil aumentará em 500 mil e a tendência de queda da taxa de desemprego registrada nos últimos anos será invertida. O alerta é da Organização Internacional do Trabalho que, hoje, publicou suas novas estimativas sobre o desemprego. O informe aponta para um aumento ainda maior do desemprego no mundo nos próximos cinco anos e revela que, depois de atingir os países ricos nos últimos anos, a crise agora chegará aos emergentes.
Desde 2007, 67 milhões de trabalhadores foram vítimas da crise mundial, principalmente nos países ricos. Hoje, 28 milhões de pessoas buscam trabalho. Outras 39 milhões já desistiram e abandonaram o mercado de trabalho nesse período. Para a entidade com sede em Genebra, os anos de blindagem dos mercados emergentes em relação à crise acabaram, pelo menos no que se refere aos empregos.
A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,3% ao final de 2012, segundo os dados da OIT. Ela subirá para 6,5% em 2013 e, em 2014, atingirá a marca de 6,6%, a maior desde 2009 e acima da média mundial. Ao final de 2012, o País somava 6,5 milhões de desempregados. Neste ano, o número chegará a 6,9 milhões. Já em 2014, irá superar a marca de 7 millhões de brasileiros.

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Empresas que mais doaram em eleições somam gasto de R$ 1 bilhão em 10 anos

Do Bahia Notícias

As dez empresas que mais doaram nas eleições da última década gastaram mais de R$ 1 bilhão no financiamento de campanhas. Segundo a Folha, o valor seria suficiente para bancar uma campanha equivalente à que levou o petista Fernando Haddad (PT) à prefeitura de São Paulo, a mais cara de 2012. Além disso, a soma de recursos é igual ao custo da reforma do estádio do Maracanã para a Copa do Mundo. No grupo das companhias que mais fizeram doações há cinco construtoras, três bancos, um frigorífico e uma metalúrgica. As quatro primeiras posições são de empreiteiras: Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, OAS e Queiroz Galvão. Todas mantêm grandes contratos com o poder público. De acordo com o Portal da Transparência, a Queiroz Galvão recebeu R$ 420 milhões da União em 2012. A Camargo Corrêa, por sua vez, faturou R$ 213 milhões do governo federal.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Sabedoria Pessoal




“Quanto mais você disciplinar a mente, mais a terá sob controle.”

“Ao analisar o que você é, tenha o firme desejo de eliminar suas fraquezas e transformar-se no que deveria ser. Não se permita desanimar com imperfeições que são comumente reveladas através de uma autoanálise sincera”.

“Tanto os bons quanto os maus hábitos precisam de tempo para adquirir força. Maus hábitos poderosos poderão ser destituídos pelos bons hábitos opostos se estes forem pacientemente cultivados”.

“Hábitos de pensamentos são ímãs mentais que atraem para você certas coisas, pessoas e condições. Enfraqueça um mau hábito, evitando tudo aquilo que o ocasionou ou que o estimulou, sem, no entanto, se concentrar nele, no seu fervor por evitá-lo. Então, desvie sua mente para algum bom hábito e, firmemente, cultive-o até que ele torne-se parte de você”.

“Um segredo para o progresso é a autoanálise. A introspecção é um espelho no qual se vê os recônditos da mente que, de outra forma, permaneceriam ocultos. Faça o diagnóstico de suas falhas e separe as suas boas e más tendências. Analise o que você é, o que deseja tornar-se e quais são as fraquezas que estão obstruindo o seu progresso”.

“Cada vez que um enxame de preocupações pretender invadir sua mente, não se deixe perturbar. Mantenha a calma, enquanto procura a solução adequada. Destrua toda a preocupação com o poderoso antídoto da sua paz. A paz não pode ser comprada; você deve aprender a cultivá-la em seu interior, na tranquilidade de suas práticas diárias de meditação.” 

"Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito."

"Em verdade pelo ódio não se destrói o ódio. Destrói-se o ódio pelo amor; é este um preceito eterno".

"Descobri alegria na vigilância; guardai bem a vossa mente. Elevai-vos do vosso eu inferior, tal como um elefante se retira de um pântano lodoso".

Levanta a mão por mais Paz e União


Músicas muito bem feitas. Makell Magô, artista ilheense, é um compositor criativo, critico, suave e ao mesmo tempo incisivo. Suas letras inteligentes trazem mensagens preciosas que apontam para o resgate de valores que se contrapõem à lógica consumista, utilitarista, competitiva e individualista fomentada em nossa sociedade capitalista. O que torna ainda melhor o conteúdo reflexivo de suas letras são a leveza e o ritmo agradável de suas músicas que faz os corpos dançarem de forma espontânea. Recomendo!

Eles se atreveram - A Revolução Russa de 1917


70 anos da IV Internacional - Pate I