A cor negra ou parda faz aumentar em cerca de 8 pontos percentuais a probabilidade de um indivíduo ser vítima de homicídio, indicam os dados apresentados pelo diretor do Diest
Agência Brasil
Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre
racismo no Brasil, divulgado nesta quinta-feira (17), revela que a
possibilidade de um adolescente negro ser vítima de homicídio é 3,7
vezes maior do que a de um branco. Segundo o estudo, existe racismo
institucional no país, expresso principalmente nas ações da polícia, mas
que reflete “o desvio comportamental presente em diversos outros
grupos, inclusive aqueles de origem dos seus membros”.
Intitulado Segurança Pública e Racismo Institucional, o estudo faz parte do Boletim de Análise Político-Institucional do Ipea e foi elaborado por pesquisadores da Diretoria de Estudos e Políticas do Estado das Instituições e da Democracia (Diest). “Ser negro corresponde a [fazer parte de] uma população de risco: a cada três assassinatos, dois são de negros”, afirmam os pesquisadores Almir Oliveira Júnior e Verônica Couto de Araújo Lima, autores do estudo.
Intitulado Segurança Pública e Racismo Institucional, o estudo faz parte do Boletim de Análise Político-Institucional do Ipea e foi elaborado por pesquisadores da Diretoria de Estudos e Políticas do Estado das Instituições e da Democracia (Diest). “Ser negro corresponde a [fazer parte de] uma população de risco: a cada três assassinatos, dois são de negros”, afirmam os pesquisadores Almir Oliveira Júnior e Verônica Couto de Araújo Lima, autores do estudo.