quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Debate entre as chapas 1 “Pensar Coletivo” e 2 “Mobiliza – Ando e penso sempre com mais de um”


Hoje, 26 de setembro, aconteceu um debate entre as chapas que estão na disputa para compor a diretoria do DCE da UESC. Foi um momento importante por representar uma oportunidade a mais para que os estudantes possam conhecer um pouco melhor as ideias e o histórico dos grupos que se propõem a representá-los.
Poucos foram os estudantes que compareceram ao evento, o que pode ser mais um reflexo da fase de fragilidade em que se encontra o Movimento Estudantil (M.E.) da UESC. Por outro lado, os que estiveram presentes demonstraram um vivo interesse pelos temas que foram discutidos, além de terem participado fazendo perguntas às duas chapas.
Ambos os grupos defenderam a necessidade de se efetivar os canais de diálogo entre a diretoria do DCE e os estudantes por acreditarem que essa troca de informações confere um caráter democrático à entidade. Sobre esse quesito, fizeram críticas à gestão passada citando o fato desta não ter ao menos realizado o número mínimo de Assembleias Gerais, Conselhos de Entidades de Base (COEB’s), reuniões de diretoria e Prestações de Contas, exigidos pelo Estatuto da Entidade.
Outros temas foram abordados pelas chapas, dentre eles: a adesão da UESC ao ENEM/SISU como forma de acesso; a verba do PNAEST que está prevista para os próximos anos; e os cortes no orçamento das Universidades Estaduais feitos pelo Governo Wagner (PT). Pelas falas foi possível notar que, pelo menos no plano das ideais, existem mais consensos do que discordâncias entre elas.
É importante que os estudantes estejam mais atentos e que analisem bem as propostas e o histórico dos grupos que disputam essa eleição, tendo em vista que é necessário revitalizar o M.E. da UESC para que esse possa obter novas conquistas. A realização do debate de hoje pode significar um passo a diante em direção ao fortalecimento do DCE da UESC, como instrumento a serviço da organização autônoma e das lutas dos estudantes por uma universidade pública, gratuita e socialmente referenciada.      

Sebastião da S. M. Neto

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